sexta-feira, 16 de dezembro de 2011



Já conheci muitas pessoas... Não tantas como pessoas normais, mas algumas... O suficiente para conhecer pessoas especiais, pessoinhas que eu dificilmente vou esquecer, exceto é claro, quando eu estiver com Alzheimer, Parkinson e outras doenças desconhecidas pela humanidade. Pessoas que passaram pela minha curta vida e que fizeram merecer ser lembradas com um sorriso em meu rosto, mas apenas o início das lembranças...
Muitas dessas pessoas foram minhas amigas... A quem eu devo um precioso pedaço da minha vida, por mais que possam ter mudado no fim. Muitas delas eu não tenho mais nem idéia se estão bem, o que fazem da vida... Muitas delas sempre estiveram tão distantes, mas isso não impedia a amizade, podia sentir, mesmo estando do outro lado de uma tela a milhares de quilômetros de distância, quando essas pessoas estavam tristes e talvez até adivinhar o motivo.
Talvez cada uma delas pense que foram esquecidas... Na verdade cada lembrança continua dentro de mim, e eu sorrio ao lembrar, sinto falta... Mas por algum motivo desconhecido todas elas ficaram longe de mais... Longe de conversas, longe da amizade.
Muitas garotas que eu conheci eram únicas, estilos, gostos, conversas... Não eram garotas comuns, não eram como muitas garotas fúteis que eu encontro por aí... Com seu sapatos, roupas, poses e maquiagens e aquelas conversas... que sinceramente... nem vou comentar.
Todas elas parecem ter mudado... de alguma forma. Posso eu estar errada, não fazer parte do “normal”, mas porque mudar o jeito original de ser? Por que deixar de gostar das coisas que você gosta para ir com tudo rumo a “normalização” brasileira? Pode não parecer, mas vocês eram melhores, muito melhores, quando eram aquelas simples garotas diferentes.
Eram melhores com as brincadeiras de criança... Eram melhores quando gostavam de boas músicas (e eu digo do bom e velho rock), e não tinham um estilinho bacana. Eram muito, mas muito melhores quando eram vocês mesmas...
Não vou falar dos caras... Podiam não ser reais amigos, talvez um ou outro... mas por “aquilo”...
As melhores pessoas que eu já conheci, foram as que mais mudaram... Foram que tomaram caminhos que, honestamente, nem sei como conseguiram pegar...

A grande pergunta que fica é: Por quê?

Eu, Caroline Fronza, vugo Carol, ou Chiih. Posso ter mudado, muito... Mas não foi para uma garotinha comum, continuo... talvez de uma forma um pouquinho melhor, ou pior... Mas ainda sou a Carol... e guardo cada pedaço de lembrança de cada um de vocês, por mais que possam estar diferentes.

Espero que um dia vocês lembrem-se de quem foram.

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