domingo, 20 de fevereiro de 2011



















... Eu vejo o desprezo nos olhos das pessoas.
Você não pode esconder, por mais que dê seus sorrisos amarelos. Eu vejo sua alma contorcer-se com seu preconceito.

Só diferente nada mais do que isso.

Enquanto alguns abusam do seu “sucesso”, gabando-se, esculpindo e subindo num falso pedestal, outros ficam a mercê dos olhares, dos comentários, da negação da sociedade.

Enquanto eu vejo o desprezo das pessoas, vejo o preconceito... Percebo também a irrealidade de quem “esqueceu” os motivos de ser diferente.

[...]

Eu assumo, sou uma criança, que infelizmente cresceu de mais, de cabelos coloridos.
Apesar de ser alta de mais E diferente de mais, com, agora, meus cabelos rosa, sou ainda um Homo sapiens sapiens (mesmo que isso me desagrade).
Sou como qualquer pessoa que ande e pense por aí (exceto os aliens, claro), eu tenho sentimentos, eu faço o que posso para poder ‘evoluir’. No entanto nem todos vêm com os mesmos olhos as diferenças sejam elas na pele, cabelo, marcas, jeitos, estilos, opção sexual.

Muito se fala sobre preconceito. Eu lhe digo:
Até não aceitar que cada um é diferente você ainda vai ter seus preconceitos.
E eu repito:
É aquele que você admira como “seu igual” que vai lhe trair, e o que considera “errado” é que vai apoiá-lo.
E eu grito:
Não há graça em um mundo de cópias, onde todos são iguais.

Mas isso não importa você vai continuar com seu olhar odioso, enquanto eu mantenho meu sorriso verdadeiro. O erro é seu, não meu, por não aceitar as coisas como são, por não ver “a verdade”.

[...]

Seu sorriso é uma falsidade. Você não merece seu sucesso.
Definitivamente nada original, apenas uma cópia. Um simples plágio que deu certo, como tantos outros que estão por aí e ainda tem a coragem de ficar convencida que é um exemplo.

Eu lhe digo:
Não esqueça seus motivos... Não esqueça a sua “diferença”.
E eu repito:
Quando as nuvens onde pisa não forem mais tão resistentes verá seu “mundinho perfeito” desmoronar.
E eu grito:
Quando o mundo vai finalmente acabar?

Não existe sentido nenhum, não existe motivo nenhum. Numa sociedade desgastada, sem razão alguma, apenas uma alcatéia de lobos gananciosos guiados pela ambição desmedida de ser e parecer, mesmo que algo vazio e sem sentido e sua “akelá¹”: Ignorância.
Eu vejo o sol se pôr, o prenúncio do fim e eu gosto cada vez mais das cores... Por mais sangrentas que elas se tornem vou continuar apreciando o fim da humanidade.



¹- Akela = Chefe da alcatéia, fêmea dominante.

Acredito que não tenha mais nada a comentar.
 E sim, meu ódio foi mais ou menos liberado...

Cuidado com os Olifas!
Printifull Rules.
 

Um comentário:

EnmaBR disse...

péssim... amente bom!
ahsahuashusahuashuahas
mt bom, parabens
sem mais comentários *-*