segunda-feira, 13 de dezembro de 2010





Então eu choro, eu imploro... Não há necessidade nenhuma de vê-lo...
Mas seu pedido é uma ordem...
Seu pedido é uma ordem...
E assim você vê meu lado negro...

O demônio interior sorri e acena sarcasticamente.
Ele quer mais lágrimas...
Não suas, mas as minhas próprias...

Irraizado, ele continua ali, aproveitando-se a cada instante, espreitando cada sentimento...
Até chegar o momento certo e se alimentar do meu desespero.

Prazer, ele diz.
Agora eu pergunto, satisfeito?

E então tudo despedaça, todo significado acaba...
E mais uma vez ouço os passos, enquanto as lágrimas caem e o desespero consome...
Você desaparece... E por mais que eu grite seu nome, não há resposta...


E o ciclo se repete...

[...]

Por mais que tente evitar, eu apenas busco fugir...
Tentar esquecer... Não há com o que se preocupar... Não há lado negro...
Não existem demônios...

Tento me convencer, fugir a qualquer custo... E sempre caio nas histórias, meus preciosos delírios.
Construidos minusciosamente, cada detalhe, cada personagem.
Então fecho os olhos:
Eu apenas deixo tomar conta... e o próprio mundo recem criado encontrar seu caminho, fazer sua própria história...
Lá dentro, eu sento e observo, ás vezes insatisfeita eu levando e viro um personagem.

É assim...
Sempre foi assim...
Meu esconder, meu evitar.
Por apenas cansar de sofrer...



Um comentário:

felipe disse...

anjo,mto lindo *----------------*