sábado, 28 de novembro de 2009




Todo mundo tem sua cota de paciência num banco de dados do seu cérebro.
Alguns são millhonários em paciência. Aguentam horas a fio sem reclamar, outros... nem tanto.
Você guarda a sua paciência como um tesouro, usando dela em muitos casos.
Algumas vezes tudo que precisa é paciência, outras ela se mostra necessária em pouca quantidade, além de servir para você suportar as mais variadas situações...

Se a coisa tá feia... Paciência...

Eu acredito ter uma paciência muito boa reservada em meu interior. Costumo não me estressar muito por pouca coisa. Mas NUNCA, JAMAIS, NEVER, NÃO pense ou cogite em me irritar de mais.
Bruscas¹ ganham asas, facas ganham vida, cadeiras saltam, mãos escorregam...
Por que sim. Eu posso ser vingativa quando quero.
Nada mais, nada menos.

É num desses dias calmos, quando tudo parece normal que você vê sua paciência confrontada de tal forma que você jura que acidentes vão acontecer sem querer.

Eu dormi pouco. /Fato
Acordei com preguiça, mas tudo bem, nada que um Sushi saltitante e uma chuvinha básica quando você sai para levar o lixo fora de casa não resolva.
Tudo estava bem, tudo estava normal. Apenas esperava a minha amiga para ir ver uma talvez nova moradia a partir do ano que vem.
Como dizem... Casa nova, vida nova?
Tudo estava indo muito bem. Apesar do "tio" da imobiliaria ser um "pouco" dãã, parecendo ter sérios problemas e não ter nenhuma vocação para vender casas, a chave do apartamento estar com o zelador e não podermos entrar para conhecer esse e o vento...
Um almoço comum. Num restaurante até que nada mau. Não era aquelas grandes coisas: OMG que restaurante! Até que "ELE" apareceu.
Primeiramente uma figura distinta das demais, como todos os seres humanos com uma altura chamativa...
Mas isso me interessava? Não, pessoas não me interessam. Histórias sim e ponto.

Até que por "acaso" do destino a criatura senta numa mesa perto da nossa. (Pai e companheira do pai da Júlia, a Júlia e eu)

Eis que ele reconhece a namorada do pai da Júlia... [E as nuvens aparecem no horizonte]
Nós estavamos conversando, nem prestando atenção no resto das pessoas. Coisa típica de almoços em restaurantes.

Eis que ele puxa conversa com a conhecida dele... [E a tempestade se forma...]

{Primeiro pensamento que passa pela cabeça da Chiih: É impressão minha ou ele é do lado rosa da força? o.o'}

Palavras daqui, palavras de lá, conversas normais... Onde a paciência quase nem é retirada.
Até que o primeiro sinal de que a sua paciência DEVE ser retirada.
- Você é alta, não? Qual é a sua altura?
{Pensamento baka da Chiih: Nããoo! Eu só tomei um remédio pra ficar assim hoje, amanhã já encolho.}
E após a resposta o terrível comentário:
- 1,86? Nossa, combina com minha altura. [...]

{Alguém por favor tire esse estranho daqui? AAH!}
Assim voltamos a conversar entre nós, mas tal pessoa não ficou contente de ficar esquecido, triste e sozinho na outra mesa.
Ele TINHA que se intrometer na conversa e quando você percebe a criatura se convida e senta na sua mesa. [E a tempestade começa a desabar...]
Pequeno detalhe: A criatura TINHA que sentar do meu lado.

E ela sentou e logo começou a sessão propaganda. Por que ele TINHA que vender o seu protudo.
{Lê-se: Ele mesmo.}
[E a tempestade piora terrívelmente arruinando com tudo que vê pela frente]

Lá vai a coitada da paciência ser usada, abusada, esgotada.
Enquanto eu só queria me esconder, fugir, sumir a criatura continuava...
E continuava...

{Pensamento da Chiih: Alguém por favor me tira daqui? SOCORRO!}

Eis que a Júlia me salva de lá...
Banheiro a salvação.

Por poucos instantes... Me vi livre da assombração...
Sim eu precisava do Brusca.
Enquanto a Júlia ria, por que ela já não aguentava mais se segurar e eu procurava um local para fugir e ficar desesperadamente, a conversa na mesa continuava. Claro que depois descobre alguns comentários ditos quando você estava longe do tipo:

- Ela é bonita neah?
{Pensamento da Chiih: Além de tudo é cego? o.o}

No banheiro alguns comentários sobre a criatura e pela criatura não perceber que eu definitivamente NÃO queria "comprar" o produto que ele oferecia tão entusiasmado...

Até que chegou a hora de sair do banheiro.
Terrível hora... Claro que verificar a sobremesa antes de voltar a tortura.
Óbvio, qualquer coisa pra não voltar pra lá.

Mas voltamos. E lá continuou a criatura, tirando álbuns na esperança de agradar.
Tentando chamar atenção...
Cutucando meu braço pra olhar pra ele e conversar...
[E a tempestade não dava sinais de parar só de piorar, piorar, piorar]

{Pensamento da Chiih: Será que dá pra por favor, por favor, poor favor, parar de fazer isso? ò.ó}

E lá se vai a paciência...
Sim ele soube que procuravamos um local pra alugar.
E sim ele ofereceu o apartamento da mãe dele, por um preço inexistente, numa oferta totalmente ilusória.

{Pensamento da Chiih: Se eu cogitasse a idéia querido iria trocar todas as fechaduras da casa e certificar que as janelas ficassem em fechadas, além de claro adotar um pequeno tótócão* arrasador de coisinhos de fazer xixi de meninos. ù.ú}

Sim ele deu o telefone. Ainda que foi o pai da Júlia que pegou.
Sim ele pediu o telefone e me cutucou.
{Por que quando preciso do Brusca ele nunca está por perto?}

Nessas alturas do campeonato eu já estava mandando sinais de SOS por código morse.
Mas a criatura continuou...
E ficou feliz pelo interesse em ver o apartamento pelo pai da Júlia.
Quase querendo que fossemos ver ele...

Tirando um terrível perfume /detalhe: de alfazema[?]/ de dentro da bolsinha bagunçada dele.
{Bagunça típica de bolsa de mulher}
E com um terrível comentário do tipo: "Deixa eu então até passar um perfume"
Como se a criatura ficasse melhor com aquilo.

{Pensamento da Chiih: e.e' Era o que me faltava}
[E eu pensando seriamente em improvisar maneiras de pedir SOS melhores, já que o código morse não funcionava, talvez sinais de fumaça, sinais com "bandeiras", ligações do namorado inexistentes]

[E a tempestade vira um tornado, furação, avalanche, maremoto, catastrofe!]
E ligando pra mãe que visivelmente não queria alugar o apartamento.

E a paciência ia acabando...
No fim e felizmente saimos do restaurante e deixamos a criatura lá.
Merlim me ouviu e me tirou de lá.
/alívio/

São coisas que só acontecem com a Chiih.
Só...
Eu simplesmente devo estar amaldiçoada.
Merlim que eu fiz pra merecer isso?


Mais um post. E sim isso aconteceu, Júlia é a prova.
Talvez as falas não estejam certas, minha memória quer excluir esse fato da minha existência.
Detalhe nada contra as pessoas do lado rosa da força... Eu gosto delas... Mas a criatura...
[Barulho de alguém sendo estrangulado]

Tinha que desabafar...
Prometo algo bem melhor pro próximo post que está pronto e só esperando uma capa.
Acho que era só por hoje...
=**
Cuidado com os olifas e com a criatura citada a cima.

Fui'm
Printfull rules.
Brusca¹: Livro de Invertebrados que mais parece uma biblía gigantesca.
tótócão²: Cachorro, cão, canídeo, dog, coisinhas fofas, duas orelhas focinho, olhar pidão, língua molhada, quatro patas, uma cauda que nunca para e um corpo característico.

2 comentários:

Anônimo disse...

heuheuheueh
É tudo verdade!!!!! hehe
Além de mim, nós temos o papelzinho com o telefone dele como prova da tortura xD
Eu lia os pensamentos da Carol no rosto dela.. tipo "ME TIRA DAQUIII"

O post ficou beeeem verdadeiro.. mas ao vivo foi muito "melhor" heheh

Nina Yuki Usami ~ Nyu disse...

Chiih acredite, isso acontece cm todos a cada eskina existe um mala desse te esperando, e cm o desconfiometro BEM desligado...
Akele q vs dah mais sinal do q mulher em parto *q comparação neh?*
E a criatura não se toka.
Sorte pra vs.
Parabéns pelo novo layout *atrasaaaada*