Pequenas palavras, apenas jogadas ao vento sem destino algum, me rodeiam e perseguem?
Podem pelo menos demonstrar o que há dentro de mim?
Dentre tantas falhas, tantos defeitos e escolhas erradas ou não eu recaio nas profundezas de meu ser...
Não é um lugar agradável de estar...
Enquanto a chuva acaricia com sua delicadeza irrefutável o chão lá fora, vejo pequenas gotas formarem-se aqui e mancharem delicadamente pequenos detalhes da “minha nova prisão”...
Gotas repletas de sentimentos confusos...
Enquanto a voz imperfeita ecoa dentre as paredes juntando-se a melodia, o silêncio vem atormentar a mente e dominar meu ser...
Antíteses e inversões... Apenas...
Lembranças sobrepõem à nova realidade, lembranças trazem de volta poucos sentimentos, mas apenas um prevalece...
E as três odiáveis palavras ainda ressoam...
Não espero milagres, não espero que a esperança volte, nem sustento mais nada dentre a confusão que só deteriora...
Fios de vida ignorados... Apenas bonecos ao controle do vento...
[...]
Uma única vez ouvi...
Uma vez prometi
E agora pode ouvir?
Escutar e sorrir
Como eu um dia?
Um dia pude sentir
E esperar o dia certo vir
Para isso demonstrar
E agora apenas o silêncio
E continuar a ignorar?
Por vezes acreditar
Em palavras repetidas sem cessar
E talvez elas reais tornar...
Mas e agora?
Vazios... 3 vezes e perguntas...
Destinos de quem ainda...
[?]
Sem mais comentários...
Poesia que não terminou? Sim...
Falta só um verso... Quer tentar descobrir o que falta?
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